Quando falamos em sistemas de alarme de incêndio, muitas pessoas ficam em dúvida sobre qual tipo escolher: o **modelo convencional** ou o **endereçável**. Cada um deles tem características próprias, vantagens e limitações — e a decisão certa depende do porte do empreendimento, da complexidade da edificação e das exigências normativas. A seguir, nós comparamos os dois modelos, mostramos casos de uso, e ainda indicamos centrais Tecnohold da M10M (distribuidora autorizada) correspondentes a cada tipo.
Índice
- Introdução ao tema
- Como funcionam os sistemas
- Vantagens e desvantagens comparativas
- Quando usar cada tipo?
- Exemplos de centrais Tecnohold
- Normas aplicáveis no Brasil
- Conclusão e recomendações
Introdução ao tema
Em resumo: tanto os sistemas convencionais quanto os endereçáveis têm o objetivo principal de detectar incêndios em seus estágios iniciais, alertar ocupantes e acionar dispositivos de sinalização (sirenes, luzes). A diferença está na **forma como os dispositivos são conectados e identificados** dentro do sistema.
O sistema convencional agrupa detectores e acionadores por zonas/seções, enquanto o sistema endereçável “endereço” cada dispositivo individual para uma identificação precisa. Essa distinção gera impactos importantes na instalação, no custo, na manutenção e na eficiência de resposta.
Como funcionam os sistemas
Sistema de alarme convencional
No modelo convencional, os detectores e acionadores são agrupados em **zonas** (setores). Quando algum detector entra em alarme, a central apenas informa qual **zona** está com problema — não o dispositivo exato.
Por exemplo: se você tiver um andar dividido em uma zona, e um detector detectar fumaça em um ponto daquele andar, a central indicará “Zona 2” mas não poderá dizer em qual sala dentro dessa zona ocorreu o disparo.
Esse sistema é indicado para edifícios menores ou com menos pontos de risco, porque simplifica o cabeamento e o design.
Sistema de alarme endereçável
No sistema endereçável, cada detector, acionador ou módulo conectado recebe um **endereço único**. A central consegue “conversar” com cada dispositivo individualmente, identificando **qual dispositivo exato** disparou, qual tipo de evento (alarme, falha, supervisão), hora e local.
Isso possibilita uma resposta muito mais rápida e precisa, e também facilita o diagnóstico e manutenção, porque você sabe exatamente qual dispositivo está com defeito ou foi acionado.
Além disso, em um mesmo “laço” (um par ou circuito) podem ser conectados muitos dispositivos, reduzindo a quantidade de cabeamento necessário em grandes instalações.
Vantagens e desvantagens comparativas
Critério | Sistema Convencional | Sistema Endereçável |
---|---|---|
Custo inicial | Mais baixo (componentes e fiação simples) | Maior investimento (dispositivos mais sofisticados) |
Identificação do ponto de alarme | Somente a zona (área geral) | Dispositivo exato com endereço |
Manutenção / diagnóstico | Mais trabalhosa (precisa checar fisicamente zona a zona) | Mais ágil (central informa o dispositivo com falha) |
Cabeamento e infraestrutura elétrica | Mais simples e direto | Menos cabos em instalações grandes, mas exige protocolos de comunicação |
Complexidade / escalabilidade | Limitado para edificações pequenas | Ideal para médias e grandes, com possibilidade de expansão |
Detecção de falhas / supervisão | Geralmente não informa falhas em dispositivos individuais | Detecta falhas, perda de comunicação ou dispositivo offline |
Quando usar cada tipo?
Avaliar o tipo de sistema ideal depende de fatores como:
- Tamanho da edificação / número de pavimentos;
- Quantidade de detectores e acionadores previstos;
- Complexidade do projeto (áreas isoladas, divisórias, diferentes alas);
- Exigências legais e do Corpo de Bombeiros do seu estado;
- Orçamento disponível para instalação e manutenção.
De forma geral:
- **Convencional**: indicado para prédios pequenos, lojas, salas comerciais ou galpões com poucos pontos de risco.
- **Endereçável**: recomendado para hospitais, hotéis, edifícios de múltiplos andares, indústrias, shopping centers, onde cada segundo conta para localização rápida.
Exemplos de centrais Tecnohold disponíveis na M10M
A M10M, como distribuidora autorizada Tecnohold, oferece centrais compatíveis para ambos os sistemas. Aqui vão alguns exemplos:
- Central de alarme de incêndio convencional — para aplicação em projetos menores.
- Central de alarme de incêndio endereçável Avalon — modelo sofisticado com recursos avançados.
- Central de alarme de incêndio endereçável (padrão) — opção intermediária para projetos de porte médio.
- Central de alarme de incêndio endereçável Safira — outra linha avançada da Tecnohold.
Normas aplicáveis no Brasil
Ao projetar e instalar um sistema de alarme de incêndio (convencional ou endereçável), é fundamental seguir a norma brasileira ABNT NBR 17240, que regula requisitos para projeto, instalação, operação e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio.
Além disso, o Corpo de Bombeiros de cada estado poderá exigir laudos, projetos aprovados e conformidade com legislações locais.
Conclusão e recomendações
A escolha entre alarme convencional e endereçável não é apenas tecnológica — ela impacta diretamente custos, eficiência operacional e segurança do local. Para locais menores e com menos exigência de detalhamento, o sistema convencional pode atender bem. Mas em projetos maiores e críticos, o endereçável oferece precisão, agilidade, manutenção facilitada e escalabilidade.
E lembre-se: utilizar centrais e dispositivos de qualidade faz diferença. As opções da Tecnohold através da M10M garantem confiabilidade, suporte técnico e garantia para seu projeto.
Qual a principal diferença entre convencional e endereçável?
O sistema convencional informa apenas a zona onde há o alarme; o endereçável identifica o dispositivo exato com endereço.
O sistema endereçável custa mais?
Sim, geralmente envolve dispositivos mais caros e tecnologia adicional, mas compensa em eficiência e manutenção.
Posso migrar de convencional para endereçável?
Depende da estrutura já instalada, mas é possível em muitos casos, adaptando centrais e redefinindo cabeamento.