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Diferença entre alarme de incêndio convencional e endereçável

Central de alarme de incêndio em painel vermelho, utilizada para monitorar e sinalizar emergências.

Quando falamos em sistemas de alarme de incêndio, muitas pessoas ficam em dúvida sobre qual tipo escolher: o **modelo convencional** ou o **endereçável**. Cada um deles tem características próprias, vantagens e limitações — e a decisão certa depende do porte do empreendimento, da complexidade da edificação e das exigências normativas. A seguir, nós comparamos os dois modelos, mostramos casos de uso, e ainda indicamos centrais Tecnohold da M10M (distribuidora autorizada) correspondentes a cada tipo.

Índice

Introdução ao tema

Em resumo: tanto os sistemas convencionais quanto os endereçáveis têm o objetivo principal de detectar incêndios em seus estágios iniciais, alertar ocupantes e acionar dispositivos de sinalização (sirenes, luzes). A diferença está na **forma como os dispositivos são conectados e identificados** dentro do sistema.

O sistema convencional agrupa detectores e acionadores por zonas/seções, enquanto o sistema endereçável “endereço” cada dispositivo individual para uma identificação precisa. Essa distinção gera impactos importantes na instalação, no custo, na manutenção e na eficiência de resposta.

Como funcionam os sistemas

Sistema de alarme convencional

No modelo convencional, os detectores e acionadores são agrupados em **zonas** (setores). Quando algum detector entra em alarme, a central apenas informa qual **zona** está com problema — não o dispositivo exato.

Por exemplo: se você tiver um andar dividido em uma zona, e um detector detectar fumaça em um ponto daquele andar, a central indicará “Zona 2” mas não poderá dizer em qual sala dentro dessa zona ocorreu o disparo.

Esse sistema é indicado para edifícios menores ou com menos pontos de risco, porque simplifica o cabeamento e o design.

Sistema de alarme endereçável

No sistema endereçável, cada detector, acionador ou módulo conectado recebe um **endereço único**. A central consegue “conversar” com cada dispositivo individualmente, identificando **qual dispositivo exato** disparou, qual tipo de evento (alarme, falha, supervisão), hora e local.

Isso possibilita uma resposta muito mais rápida e precisa, e também facilita o diagnóstico e manutenção, porque você sabe exatamente qual dispositivo está com defeito ou foi acionado.

Além disso, em um mesmo “laço” (um par ou circuito) podem ser conectados muitos dispositivos, reduzindo a quantidade de cabeamento necessário em grandes instalações.

Vantagens e desvantagens comparativas

Critério Sistema Convencional Sistema Endereçável
Custo inicial Mais baixo (componentes e fiação simples) Maior investimento (dispositivos mais sofisticados)
Identificação do ponto de alarme Somente a zona (área geral) Dispositivo exato com endereço
Manutenção / diagnóstico Mais trabalhosa (precisa checar fisicamente zona a zona) Mais ágil (central informa o dispositivo com falha)
Cabeamento e infraestrutura elétrica Mais simples e direto Menos cabos em instalações grandes, mas exige protocolos de comunicação
Complexidade / escalabilidade Limitado para edificações pequenas Ideal para médias e grandes, com possibilidade de expansão
Detecção de falhas / supervisão Geralmente não informa falhas em dispositivos individuais Detecta falhas, perda de comunicação ou dispositivo offline

Quando usar cada tipo?

Avaliar o tipo de sistema ideal depende de fatores como:

  • Tamanho da edificação / número de pavimentos;
  • Quantidade de detectores e acionadores previstos;
  • Complexidade do projeto (áreas isoladas, divisórias, diferentes alas);
  • Exigências legais e do Corpo de Bombeiros do seu estado;
  • Orçamento disponível para instalação e manutenção.

De forma geral:

  • **Convencional**: indicado para prédios pequenos, lojas, salas comerciais ou galpões com poucos pontos de risco.
  • **Endereçável**: recomendado para hospitais, hotéis, edifícios de múltiplos andares, indústrias, shopping centers, onde cada segundo conta para localização rápida.

Exemplos de centrais Tecnohold disponíveis na M10M

A M10M, como distribuidora autorizada Tecnohold, oferece centrais compatíveis para ambos os sistemas. Aqui vão alguns exemplos:

Normas aplicáveis no Brasil

Ao projetar e instalar um sistema de alarme de incêndio (convencional ou endereçável), é fundamental seguir a norma brasileira ABNT NBR 17240, que regula requisitos para projeto, instalação, operação e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio.

Além disso, o Corpo de Bombeiros de cada estado poderá exigir laudos, projetos aprovados e conformidade com legislações locais.

Conclusão e recomendações

A escolha entre alarme convencional e endereçável não é apenas tecnológica — ela impacta diretamente custos, eficiência operacional e segurança do local. Para locais menores e com menos exigência de detalhamento, o sistema convencional pode atender bem. Mas em projetos maiores e críticos, o endereçável oferece precisão, agilidade, manutenção facilitada e escalabilidade.

E lembre-se: utilizar centrais e dispositivos de qualidade faz diferença. As opções da Tecnohold através da M10M garantem confiabilidade, suporte técnico e garantia para seu projeto.

Qual a principal diferença entre convencional e endereçável?

O sistema convencional informa apenas a zona onde há o alarme; o endereçável identifica o dispositivo exato com endereço.

O sistema endereçável custa mais?

Sim, geralmente envolve dispositivos mais caros e tecnologia adicional, mas compensa em eficiência e manutenção.

Posso migrar de convencional para endereçável?

Depende da estrutura já instalada, mas é possível em muitos casos, adaptando centrais e redefinindo cabeamento.